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Foto: Ministério da Saúde
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Santa Catarina registra queda da dengue e aumento de chikungunya em 2025

Estado teve aumento de 580% nos casos de chikungunya.

Luan

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Foto: Ministério da Saúde

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Santa Catarina apresenta uma redução significativa nos casos e mortes por dengue neste ano em comparação a 2024, mas registra aumento expressivo nos números de chikungunya, segundo o último informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), na sexta-feira (5). Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

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Entre 29 de dezembro de 2024 e 1º de setembro de 2025, o Estado contabilizou 17 mortes por dengue, com outros três óbitos ainda sob investigação. No mesmo período do ano passado, foram registradas 338 mortes, quase vinte vezes mais do que em 2025, evidenciando uma queda expressiva.

O número de casos prováveis de dengue também caiu de forma acentuada. Até o momento, Santa Catarina registrou 24 mil ocorrências, uma redução de 92,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 333.214 casos prováveis.

Em contrapartida, os casos de chikungunya cresceram consideravelmente. A doença provoca sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, manchas na pele e dores musculares, mas se diferencia pelas fortes dores articulares, rigidez matinal e inchaço nas juntas, características que deram origem ao seu nome na língua maconde, significando “aquele que se dobra”.

Até agora, foram registrados 839 casos prováveis de chikungunya em 2025, um aumento de 581% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados apenas 123 casos. O informe também registrou quatro mortes, sendo três em Xanxerê e uma em Florianópolis, todas em pessoas com idade entre 76 e 85 anos.

A SES reforça que o engajamento da população é fundamental para evitar epidemias. Segundo João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, é essencial manter as medidas preventivas, como eliminação de focos do mosquito e cuidados em casa, para evitar aumento dos casos, principalmente durante períodos climáticos favoráveis à reprodução do Aedes aegypti.


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